CEFALÉIA – DOR DE CABEÇA
Ter dor de cabeça é comum, porém longe de ser normal, acarretando em nossa sociedade altos impactos econômicos e sociais. Existem muitas causas e tipos de cefaleias, dentre elas destacamos:
TIPOS DE CEFALÉIA - DOR DE CABEÇA
Conhecida como dor de cabeça do dia a dia, sendo o tipo mais frequente entre a população em geral. Estresse, problemas no sono, dor no pescoço, mandíbula ou cansaço ocular, podem ser motivos de desencadeamento para esse desconforto.
Conhecida como dor de cabeça do dia a dia, sendo o tipo mais frequente entre a população em geral. Estresse, problemas no sono, dor no pescoço, mandíbula ou cansaço ocular, podem ser motivos de desencadeamento para esse desconforto.
Muitos pacientes descrevem essa dor como uma sensação de aperto, pressão ou peso envolvendo a cabeça. As dores e a gravidade do quadro podem variar de acordo com cada organismo, mas, geralmente, são consideradas leves ou moderadas.
Vale ressaltar que não existem procedimentos específicos para comprovar as cefaleias tensionais, mas sim critérios diagnósticos a serem considerados. Durante o exame físico realizado pelo especialista da dor, é possível excluir a possibilidade de outras causas da dor de cabeça. No tratamento, é normalmente indicado o uso de analgésicos comuns para alívio dos sintomas, além da prática de exercícios físicos e de relaxamento no dia a dia.
Também chamada migrânea, se caracteriza como um desses tipos de cefaleia, é uma doença crônica e hereditária que se inicia com uma dor latejante unilateral e aumenta gradualmente. As crises duram em torno de 2 dias, podendo ser diárias, semanais ou quinzenais. Ocasionando além de dores fortes, intolerância à luz, ruídos e odores, provocando também náuseas, vômitos, e visão turva.
É importante saber que, para o tratamento ideal, o primeiro passo é um diagnóstico preciso. Na consulta o especialista poderá diferenciar os tipos mais frequentes de dor de cabeça e iniciar a orientação adequada a partir disso.⠀
A cefaleia em salvas é considerada rara, quando comparada com a tensional, sendo caracterizada por uma dor intensa e unilateral na região em torno do olho. Dentre as 150 categorias de dores de cabeça, é apontada como uma das piores.
Nesses casos, o paciente se queixa de inquietude, bem como agitação durante as crises, ocorrendo frequentemente a noite, atrapalhando o sono. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, os sintomas podem durar de 5 minutos a 3 horas e se diferenciam das outras dores de cabeça por apresentar:
- Vermelhidão no olho;
- Lacrimejamento;
- Congestão nasal;
- Queda da pálpebra do mesmo lado da dor.
O tratamento pode ser realizado para prevenir as crises ou abortá-las após sua instalação. Uma das opções é o bloqueio anestésico, que utiliza medicamentos aplicados no local da dor.
Uma categoria de dor secundária originada por alterações em estruturas do pescoço, como, por exemplo, nas articulações facetárias, nos pontos-gatilho no pescoço ou na articulação atlanto-occipital (articulação da cabeça com o pescoço).
Geralmente, as dores de cabeça podem ser acompanhadas por dor e rigidez no pescoço. Vale ressaltar que, caso não seja devidamente tratada, pode evoluir para dores de cabeça crônicas.
Dessa forma, é de extrema importância procurar por um médico especialista para poder recomendar qual o melhor tratamento, conforme o caso e as características clínicas do paciente.
Sendo conhecida nos Estados Unidos como a “Doença do Suicídio”. Afeta de 3 a 27 a cada 100 mil pacientes por ano, sendo mais comum em idosos.
As dores têm as seguintes características: lancinantes e súbitas, choque, com crises que duram segundos a minutos, unilateral (geralmente), desencadeadas por estímulos como falar, escovar os dentes, se alimentar, localizadas em uma ou mais áreas inervadas por um, ou mais ramos do nervo trigêmeo.
O nervo do trigêmeo recebe esse nome, pois se distribui em três partes específicas da face: a região temporal, que passa pelo lado do ouvido até a mandíbula; região frontal caracteriza-se por dores na região da testa, olhos e parte do nariz e a região malar, estende-se da asa do nariz até a parte dos lábios superiores. Esse nervo controla as sensações estendidas pela face, por isso a dor se dissemina conforme o ramo acometido.
O tratamento é realizado com a administração de medicamentos, procedimentos intervencionistas em dor (bloqueio, radiofrequência, balão), e em alguns casos procedimento cirúrgico.