A fibromialgia é uma síndrome caracterizada pelo quadro de dor crônica, não inflamatória, de origem desconhecida, que causa importante comprometimento ao sistema músculo esquelético, afetando a vida de quem a tem de forma significativa.

Cerca de 4 milhões de brasileiros apresentam a doença, com destaque para as mulheres entre 25 e 65 anos, que representam a maioria, muitas vezes se tornando incapacitados pelo excesso de dor presente que atrapalha a realização das atividades laborais.

Para muitos uma doença “invisível”, porém a fibromialgia apresenta uma série de gatilhos, como os traumas físicos e emocionais, que podem ser evitados e controlados, outros nem tanto, como a presença de doenças autoimunes que favorecem as crises, como o lúpus eritematoso sistêmico e a artrite reumatoide.

Embora seja uma doença sem cura, diversas formas de tratamento devem ser consideradas além do medicamentoso.

Ao contrário do saber popular, quem sofre com dores crônicas não necessariamente precisa ficar de repouso, pelo contrário, isso favorece mais ainda o quadro do paciente. Por isso, a prática de exercícios físicos, orientada por profissional experiente, é de fundamental importância nessa etapa terapêutica.

Nesse mesmo sentido, a utilização de medicações específicas e direcionadas favorecem o não surgimento da condição dolorosa, um exemplo de modalidade é a ioga, assim como pilates e demais atividades corporais. E não menos importante, cuidar da saúde mental faz com que os seus pensamentos se direcionem na busca de uma saúde integral e ampla.

Em alguns casos, o bloqueio simpático venoso pode ser um grande aliado no tratamento.