Nem só de carnaval é feito o mês de fevereiro. Nessa época do ano, a folia abre espaço para a conscientização e prevenção da fibromialgia por meio do fevereiro roxo. O nome é complicado, mas esse problema é mais comum do que as pessoas imaginam e tem maior incidência em mulheres, especialmente na faixa etária entre 35 e 60 anos.
A patologia ainda tem a sua causa desconhecida pela medicina, mas sabe-se que se trata de uma doença que se caracteriza por dores difusas envolvendo músculos, tendões e ligamentos. Além do quadro doloroso, a fibromialgia também está associada a outros problemas, como distúrbios do sono, fadiga, rigidez, dor visceral, problemas gastrointestinais, entre outros.
A fibromialgia é uma síndrome crônica, bastante comum, em que o indivíduo que sofre com esse problema sente fortes dores neuromusculares em diversas partes do corpo. Já a explicação para sentir fortes dores é que a estimulação repetida faz com que o cérebro das pessoas portadoras da síndrome se modifique. Esta mudança ocorre devido ao aumento anormal de certas substâncias químicas que sinalizam a dor, os neurotransmissores. Além disso, os receptores das dores no cérebro parecem desenvolver uma espécie de memória da dor, tornando-se mais sensíveis.
A melhor forma de tratar esse mal é através de um tratamento interdisciplinar, que conta com equipe formada por vários profissionais, que trabalham juntos em prol do tratamento de cada paciente. A mudança no estilo de vida liada a uma boa alimentação e exercícios físicos diários é extremamente importante para o tratamento desse mal que acomete muitas pessoas.
Durante o processo do tratamento é necessário acompanhamento psicológico, porque alguns pacientes que sofreram muitos anos com esse problema acabam se acostumando com a dor. Quando tratada, a ausência dela não é identificada imediatamente pelo cérebro humano, por isso a necessidade desse profissional para também ajudar a combater os sintomas.
Dentro do tratamento interdisciplinar para fibromialgia, recursos como fisioterapia especializada, psicoterapia e acupuntura podem trazer ganhos significativos na melhora dos sintomas desse problema de saúde.